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Afinal, onde se meteu a Jabuticaba?
Já ouviram falar da expressão “Gato escaldado tem medo de água fria”? Ou então, “O cão chupando manga”? E ainda, “Pato novo não mergulha fundo”?
Então esqueçam que não é de bicho que queremos falar. Queremos mesmo é falar da expressão “Mais liso que quiabo”! Totalmente errada! Deveria ser alterada para “Mais liso que Jabuticaba”!
Sim, é o que entenderam: “Mais liso que Jabuticaba”! Mas, não estamos nos referindo aquela frutinha escura que se agarra na árvore pelo tronco feito papagaio em obro de pirata! Estamos nos referindo a ela, a palhaça Jabuticaba!
“Onde ela se meteu agora?”
“Olha, a última vez que eu a vi estava no armário!”
“Como assim? No armário? Não cabe uma pessoa lá! Aliás, nem sabemos mesmo se a Jabuticaba é uma pessoa!”
O nosso querido Lorenzo até tentou provar que era impossível, mas levou um susto ao perceber que a Jabuticaba não só cabia em armários como desaparecia o tempo todo! Atrás de portas, debaixo de camas, atrás de paredes. E entre uma sumida e outra quem apareceu foi um pé! Sim, um pé sozinho, desacompanhado, que a pequena Mariazinha (*) jurava não ser o dela, mesmo todos vendo que ele ocupava a mesma cama. Isto deixou os nossos doutores intrigados, com a pulga atrás da orelha. Afinal, os pés são como os sapatos, normalmente aparecem aos pares. E aquele, ali sozinho, como quem não quer nada, prestes a atacar algum descuidado.
Lorenzo, Katrina e Jabuticaba tentaram fugir das investidas daquele pé desajustado. Mariazinha com cara de sapeca ria aos montes. Apostamos que ela sabia bem quem estava por trás daquilo tudo e sabia onde estava o outro pé desaparecido.
Os doutores, mesmo com a pulga atrás da orelha, assustados com o mistério. Resolveram foi é dar o pé dali, não queriam ficar e pagar para ver!
Assim, entrando de quarto em quarto, acabaram num quarto especial, de gente ilustre! Gente como a gente, de circo!
Sim, quem estava por lá era o palhaço Puchy, que nos recebeu com um sorriso tímido, porém largo. Quanta honra pros os nossos doutores poderem dar um pequeno afago ao mestre. Afinal, soubemos mais tarde que Puchy naquele dia foi visitar os anjos. Estreou o seu espetáculo no Céu para a alegria de quem lá está.
A ele, nós rendemos a nossa homenagem e os nossos mais belos sorrisos. Obrigado Puchy! Encontre nos anjos do Céu os mesmos sorrisos que tirou dos anjos aqui na Terra!
Por Lorenzo, Katrina e Jabuticaba.
(*) Se ainda não entendeu, veja as notas do post “Das avós e dos coçadores de pés”.
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Estudou a arte do palhaço com Val de Carvalho (Doutores da Alegria), Cristiane Paoli Quito (École Philippe Gaulier), César Gouveia (Jogando no Quintal), Fernando Sampaio (La Mínima), Caroline Dream, Marcos Casuo, Alex Navarro (Cirque du Soleil) e integrou a equipa da primeira jornada de palhaços cuidadores do Brasil com o Dr. Patch Adams.
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